Do Granma
Divulgamos notícia que não sai nos jornalões, mas sai, sim, no jornal Granma, de Cuba, que propicia brechas ao cerco midiático à verdade, promovido pelas grandes empresas de comunicação mundiais.
E o governo francês, resultado do desgaste do último presidente, de direita, Nicolás Sarkozy, deu em um governo socialista meio termo, que não representa em toda a força a consciência do povo francês, europeu e mundial, cada vez mais contrária ao imperialismo.
Comitê de Defesa da Revolução Cubana - Internacionalista
Filiado à Central de Movimentos Populares (CMP)
BERLIN, 25 de janeiro -- O Relator Especial da ONU pelos Direitos a Alimentação entre 2000 e 2008, Jean Ziegler, acusa a França de ter motivos econômicos em sua intervenção militar no Mali.
Tropas interafricanas no Mali.
"Existe a suspeita de que se trata de retomada neocolonial", diz Ziegler em entrevista. O sociólogo e professor emérito das Universidades de Genebra e Sorbone de Paris, observou que o conglomerado francês AREVA é líder mundial no setor da energia nuclear, explora os recursos de urânio no Mali e no país vizinho Níger.
‘’AREVA é de interesse vital pra França, que produz a maioria de sua eletricidade em plantas nucleares’’, diz o intelectual, uma vez que exigiu uma ‘’ruptura definitiva com esta herança neocolonial’’ que domina as relações econômicas entre a nação europeia e os países africanos.
Segundo o Vice-presidente do Comitê e também Consultor do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, os países ocidentais são os ‘’principais responsáveis pela situação ruim’’ que sofre Mali, ‘’um dos países mais pobres do mundo, apesar de ter recursos naturais incríveis como urânio e ouro. ’’
Mais de 2.300 soldados franceses estão nesse momento no Mali, aos quais se somam, desde a metade da semana, parte do contingente interafricano aprovado pela ONU, que apoiará o governo do Mali na retomada dos territórios ocupados pelas forças antigovernamentais.
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