Mesa Coordenadora dos trabalhos, com o Secretário de Habitação do GDF, Geraldo Magela |
Com a presença de quase 600 delegados eleitos nas etapas
locais, dos segmentos de poder público, ONGs, empresários, sindicatos e
movimentos populares, a Conferência definiu 30 emendas aos textos base, 15
propostas ao Ministério das Cidades e mais 15 para o âmbito distrital. Os
delegados dividiram-se em 8 grupos, que debateram as emendas e propostas, que
depois foram priorizadas na Plenária.
Vista parcial da Plenária da Conferência |
Houve também intenso processo de articulação entre os
movimentos presentes para compor uma chapa de consenso para as 12 vagas de
delegados (mais 12 suplentes) à Conferência nacional, e para as vagas ao
Conselho Gestor do Fundo Distrital de Habitaçãode Interesse Social - FUNDHIS e para o Conselho de Administração da CODHAB (Companhia de Desenvolvimento
Habitacional do Distrito Federal).
Ao final, a unidade almejada não foi possível, mas a chapa composta pela CMP e
demais movimentos nacionais e regionais organizados venceu, com ampla margem de
vantagem.
Assim, a CMP conquistou duas vagas de delegado (e
respectivos suplentes) à Conferência Nacional e uma vaga (e suplência) ao
FUNDHIS.
Parte da delegação da CMP Paranoá/Itapoã |
A delegação da CMP Paranoá/Itapoã, que se preparou desde as etapas locais (veja aqui), participou ativamente dos
debates em torno das emendas ao texto base e da priorização de propostas, bem
como nas votações. As Conferências também cumprem importante função de divulgação
e contato entre os movimentos. Marcamos presença com bandeiras, palavras de
ordem e texto de conjuntura aprovada na última reunião da Direção Nacional
(clique aqui para ver). Isto nos possibilitou travar conhecimento com
associações e grupos de outras cidades, como Cruzeiro, Varjão, São Sebastião,
Candangolândia e Riacho Fundo II, com quem já agendamos conversas e ações
conjuntas.
E essa aceitação e busca pela CMP não é casual em uma
conferência como esta. Ou seja, onde as associações e grupos populares
transcendem suas atividades específicas e pensam “o direito integral à cidade”,
fica clara a necessidade de um instrumento que unifique e articule os
movimentos em lutas mais gerais, que tocam a todos – função que a CMP se propõe
a cumprir.
Carlos Jocenildo (esquerda), da CMP Paranoá/Itapoã, com companheiros da Coordenação Regional e Nacional da Central |
E agora? Bom, agora, segue a luta, já que estes espaços de
democracia participativa que tem surgido desde a eleição de Lula, em 2003, só
conseguem ter efetividade se os participantes eleitos (delegados, conselheiros
etc) realmente utilizarem bem estes espaços. Para tanto, é preciso conciliar a
intervenção nos conselhos e nos mandatos de delegados com o debate e
mobilização na comunidade, pela boa e velha atuação dos movimentos populares.
PARABÉNS CMP !!!
ResponderExcluirAGORA CMP NA SAÚDE ..........