terça-feira, 1 de outubro de 2013

Conferência Distrital das Cidades: CMP PRESENTE! Rumo à ConCidades Nacional!

A Central de Movimentos Populares participou com quantidade e qualidade da Conferência Distrital das Cidades, ocorrida de 27 a 29 de setembro.
Mesa Coordenadora dos trabalhos, com o Secretário de Habitação do GDF, Geraldo Magela
Com a presença de quase 600 delegados eleitos nas etapas locais, dos segmentos de poder público, ONGs, empresários, sindicatos e movimentos populares, a Conferência definiu 30 emendas aos textos base, 15 propostas ao Ministério das Cidades e mais 15 para o âmbito distrital. Os delegados dividiram-se em 8 grupos, que debateram as emendas e propostas, que depois foram priorizadas na Plenária.
Vista parcial da Plenária da Conferência

Houve também intenso processo de articulação entre os movimentos presentes para compor uma chapa de consenso para as 12 vagas de delegados (mais 12 suplentes) à Conferência nacional, e para as vagas ao Conselho Gestor do Fundo Distrital de Habitaçãode Interesse Social - FUNDHIS e para o Conselho de Administração da CODHAB (Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal). Ao final, a unidade almejada não foi possível, mas a chapa composta pela CMP e demais movimentos nacionais e regionais organizados venceu, com ampla margem de vantagem.

Assim, a CMP conquistou duas vagas de delegado (e respectivos suplentes) à Conferência Nacional e uma vaga (e suplência) ao FUNDHIS. 

Parte da delegação da CMP Paranoá/Itapoã
A delegação da CMP Paranoá/Itapoã, que se preparou desde as etapas locais (veja aqui), participou ativamente dos debates em torno das emendas ao texto base e da priorização de propostas, bem como nas votações. As Conferências também cumprem importante função de divulgação e contato entre os movimentos. Marcamos presença com bandeiras, palavras de ordem e texto de conjuntura aprovada na última reunião da Direção Nacional (clique aqui para ver). Isto nos possibilitou travar conhecimento com associações e grupos de outras cidades, como Cruzeiro, Varjão, São Sebastião, Candangolândia e Riacho Fundo II, com quem já agendamos conversas e ações conjuntas.

E essa aceitação e busca pela CMP não é casual em uma conferência como esta. Ou seja, onde as associações e grupos populares transcendem suas atividades específicas e pensam “o direito integral à cidade”, fica clara a necessidade de um instrumento que unifique e articule os movimentos em lutas mais gerais, que tocam a todos – função que a CMP se propõe a cumprir.
Carlos Jocenildo (esquerda), da CMP Paranoá/Itapoã, com
companheiros da Coordenação Regional e Nacional da Central
E agora? Bom, agora, segue a luta, já que estes espaços de democracia participativa que tem surgido desde a eleição de Lula, em 2003, só conseguem ter efetividade se os participantes eleitos (delegados, conselheiros etc) realmente utilizarem bem estes espaços. Para tanto, é preciso conciliar a intervenção nos conselhos e nos mandatos de delegados com o debate e mobilização na comunidade, pela boa e velha atuação dos movimentos populares.


Um comentário: